O YouTube anunciou novas medidas para conter a propagação de notícias falsas em sua plataforma, incluindo a redução do nível de recomendações dos vídeos, desmonetição e remoção dos resultados de pesquisa. Além disso, os vídeos que relacionarem a covid-19 às redes 5G serão sumariamente apagados.
A decisão veio após um pedido do Ministro da Cultura britânico, Oliver Dowden, que solicitou ao YouTube, Facebook e Twitter que removessem publicações com conteúdo conspiratório.
Recentemente, um grupo de pessoas relacionou a pandemia do novo coronavírus à tecnologia 5G, resultando na queima de antenas no Reino Unido. Não foi a primeira vez que indivíduos fizeram esse tipo de associação, mas as consequências dessas crenças nunca tinham ido tão longe.
Desde o início da pandemia, as redes sociais têm sido usadas para espalhar informações equivocadas, que podem ser prejudiciais para a sociedade em geral, uma vez que muitas pessoas tendem a acreditar em quaisquer tipos de publicações que pareçam legítimas, mesmo que elas apresentem suposições totalmente improváveis.
Antes mesmo da pandemia do novo coronavírus, o Facebook vinha anunciando medidas para conter a desinformação. No entanto, publicações que relacionam a covid-19 às redes 5G ainda puderam ser compartilhadas e acessadas por milhares de usuários da rede social.
Agora, tanto o Facebook como o Instagram e o Twitter anunciaram novos esforços para impedir que suas plataformas sejam utilizadas para espalhar notícias falsas.
Além das fake news, o coronavírus tem sido usado por criminosos digitais em golpes que visam infectar máquinas e tirar dinheiro dos usuários menos avisados, por meio, principalmente, de ataques phishing em mensagens de email e mensagens de texto enviadas pelo WhatsApp e SMS.