Em livro que será lançado em abril, técnico da seleção diz que "as raízes argentinas não se comparam a nenhum país.
Os melhores jogadores de criação e do último terço da história são os argentinos"
Próximo de encarar o desafio de comandar a seleção argentina na Copa do Mundo da Rússia,
Jorge Sampaoli lança em abril um livro com seus pensamentos sobre o futebol. Com o título “Mis latidos”
(Meus latidos, na tradução literal), o treinador fala sobre Messi, a paixão dos argentinos pelo futebol e exalta a Argentina,
afirmando que do país "saíram os melhores jogadores do mundo".
Alguns trechos do livro foram divulgados pela revista "Viva", do jornal "Clarín".
- Daqui vieram os melhores do mundo: Di Stéfano, Sívori, Maradona, Messi, Kempes e outros como Bochini,
Alonso, Madurga, os dedos das mãos não alcançam. As raízes argentinas não se comparam a nenhum país.
Os melhores jogadores de criação e do último terço da história são os argentinos - garantiu o treinador, na obra.
O atual treinador da Argentina brinca com as origens do futebol, citando o Rio da Prata, que banha a capital Buenos Aires.
- Tendo os melhores da história que abasteceram o futebol no mundo, você percebe que o futebol é do Rio da Prata.
Temos que defender esse estilo futebolístico. E se os representamos, nos aproximamos das pessoas.
Sabemos que temos os melhores, temos que fazer a diferença no jogo.
A Argentina é bicampeã do mundo. Ganhou as Copas de 1978 (disputada em casa) e a de 1986 (no México).
E por essas conquistas, Sampaoli exige respeito a história do futebol argentino.
- O desafio é marcar essa superioridade baseado na essência que a história nos deu para que o futebol argentino seja muito respeitado.
Argentina esteve no topo mundial graças aos futebolistas que fizeram isso possível.
Não é só ganhar a Copa do Mundo e a festa de uma noite. É ganhar o respeito do rival.
No livro, Jorge Sampaoli também deixa claro a felicidade que tem por ser treinador da seleção argentina.
- Cada vez que uso a camisa da seleção realizo um sonho. Um garoto é fã de futebol e sonha em jogar pela seleção.
A mim não aconteceu e quando eu quis ser treinador também tive esse sonho.