O Acerto de Contas
A Crise internacional de agora tem um único precedente na História: a Grande Depressão de 1929.
Naquela ocasião, foi preciso uma Guerra Mundial para retomar a dinâmica de crescimento.
Desde 2008, os Bancos Centrais já gastaram mais de US$ 12 trilhões para evitar a recessão, quantia superior ao que foi empregado durante toda a Segunda Guerra...
Veja a seguir por que 6 das principais agências do mundo divulgaram alerta sobre o risco de conflito bélico eminente
Você se vê diante do caixa eletrônico, mas não tem certeza se os saques serão permitidos.
Ainda que pegue o dinheiro, há grande chance de não conseguir no mercado os mantimentos básicos.
Sua família aguarda em casa, aflita...
Caro leitor,
O cenário abaixo lhe parece distante da realidade atual?
- Falta de alimentos;
- Conta corrente bloqueada e limite de saques;
- Racionamento de energia, combustível e água;
- Hiperinflação e desemprego crescente...
Infelizmente, estamos trilhando o caminho de uma crise global de proporções bélicas.
Nas próximas linhas, vou lhe demonstrar, apenas com fatos e dados concretos, por que a reunião de cada um desses elementos está muito mais próxima do que você imagina.
A argumentação deixará claro como o mundo se tornou uma grande bomba-relógio, prestes a explodir.
Deixe-me começar por referências contundentes...
A China vive atualmente um período de grande instabilidade política e econômica. Em 2014, seus gastos militares atingiram US$ 130 bilhões. Para este ano, está previsto aumento de dois dígitos nesse valor, enquanto a sua economia desacelera, e avança em seu menor ritmo em 20 anos.
Enquanto isso, a Rússia, que tem investido 10% de seu PIB em armamentos, sofre sanções comerciais de EUA e Europa e enfrentará este ano uma recessão da ordem de -3,4%.
A economia russa também é forte dependente do petróleo, cujos preços vêm sendo sustentados em níveis historicamente baixos, alimentando instabilidade geopolítica entre Rússia e Ucrânia, no Oriente Médio e no Golfo do México (EUA).
Imagine se, por exemplo, a China cumprir a ameaça de invadir as ilhas do Japão, atual aliado dos norte-americanos...
Basta apenas uma faísca...
Hoje, EUA, Japão e Europa são aliados.
Do outro lado, temos China, Rússia, Coréia do Norte...
E o Brasil, de que lado ficaria?
É possível que você tenha achado este alerta absurdo em primeiro momento.
Não o culpo por isso...
Passei por algo semelhante em julho de 2014, quando formulei o vídeo de O Fim do Brasil alertando para a disparada do dólar, a falência da indústria, a recessão econômica, a destruição da Petrobras, o aumento do desemprego e vários outros pontos chamados de “terroristas” à época, mas que hoje parecem óbvios aos profetas a posteriori.
Também foi assim quando meses atrás lancei uma nova tese: 10 Anos de Recessão, chamando atenção para os desequilíbrios globais e, dentre outros fatores, a bolha chinesa.
Hoje há um consenso de que chegaremos a 2018 com um PIB equivalente ao de 2013 – e com uma renda per capta cerca de 5% inferior à observada cinco anos antes.
Considerando o crescimento da população da ordem de 1% ao ano, havemos de crescer 2% anualmente para chegar a 2023 com rigorosamente a mesma renda per capita daquela observada 10 anos antes.
Ou seja, sem reformas, já temos uma década perdida.
Você já imaginou os impactos de uma sanção comercial de EUA e Europa à fragilizada economia brasileira?
Ou, no outro caso, de retaliações diretas impostas pela China, nosso maior parceiro comercial?
Talvez, ainda pior: pensou na possibilidade de ver alguns de seus familiares se alistando?
Pois deveria.
Convenhamos, uma forma nada convencional de sustentar um mercado em alta.
Já os EUA estão apenas aguardando seu Banco Central subir a taxa de juros, o que fatalmente afetará o fluxo de dólares por todo o Planeta.
Sei que as consequências dessa crise iminente serão bastante dolorosas – particularmente para a economia brasileira, que está fragilizada –, mas nada disso se compara ao cenário que vou descrever agora.
Apenas peço que você esteja ciente dos riscos a que está exposto.
Não estou dizendo que, necessariamente, a reconciliação de 2015 com 2008 ensejará uma Terceira Guerra Mundial. Chamo a atenção, porém, para a gravidade e a complexidade do contexto político e econômico atual.
Quando acontecer, se acontecer, não será pego de calças curtas.
O tempo está fechando, bem à sua frente...
Na dúvida se vai chover ou não, você sairia de casa sem guarda-chuva?
Dependendo da nebulosidade, sairia de casa?
Portanto, peço apenas que leia esta mensagem até o final para ficar ciente dos riscos a que está exposto.
Trata-se da possibilidade de um futuro preocupante, que infelizmente já começa a se delinear.
inco Milhões de Motivos que Justificam uma Guerra para a China
Nela, a agência de notícias de Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, enfatiza a maior atenção de bases militares no mar do Sul e as relações armamentistas crescentes com Sudão, Iemen e Paquistão.
O exército norte-americano está se posicionando estrategicamente como se o Planeta fosse um inocente tabuleiro de WAR.
O problema?
Os russos discordam desse movimento.
Rússia avisa que haverá retaliação se EUA colocarem armamentos em suas fronteiras.
“Se os EUA colocarem seu arsenal militar com tanques, artilharias e outros equipamentos pesados em países do leste europeu e no mar báltico, este será o ato de guerra mais agressivo que o Pentágono e a OTAN realizaram desde a Guerra Fria”
Yuri Yakubov, ministro de defesa da Rússia
“Não restará à Rússia qualquer opção a não ser deslocar exército e recursos para as fronteiras” , complementou o ministro.
Por sua vez, o colunista Paul B. Farrell, do MarketWatch, é ainda mais enfático.
Para ele, a Terceira Guerra está, sim, cada vez mais perto.
“Enquanto a população só quer saber qual é o próximo aparelho eletrônico que irá comprar, os generais do Pentágono já estão se preparando para a WWIII.”
MarketWatch
E o repórter do The Wall Street Journal, Dion Nissenbaum, garante
“Hackers chineses já entraram nos computadores da Casa Branca, nos planos de defesa e em milhões de segredos nos arquivos norte-americanos.”
Wall Street Journal
Observe que não estamos falando de teorias da conspiração de grupos radicais, mas, sim, de algumas das principais mentes e agências de informação do mundo: Bloomberg, Reuteurs, MarketWatch, ABC News, The Wall Street Journal, George Soros, o próprio ministro de defesa da Rússia...
Tenho total liberdade para seguir a minha consciência, dizendo o que observo sem qualquer censura. E posso garantir:
Uma crise econômica mundial é iminente. Quanto mais ela tardar a chegar, piores serão as consequências para todo o Planeta, sob sério risco de as Grandes Guerras voltarem à pauta dos países.
É o que costuma acontecer quando a humanidade chega a impasses extremos. E, caso ainda não tenha percebido, nós já estamos em meio a um impasse.
A Origem do Impasse
Para enfrentar a Crise de 2008, o Fed reduziu as taxas de juros a praticamente zero e injetou dinheiro na economia.
Sob juros zerados, com muito dinheiro disponível e sem alternativas de investimentos na economia geral – que cresce pouco –, só resta aos investidores comprar coisas mais arriscadas como ações e outros papéis menos conservadores.
Aí o valor dos ativos de risco tende a subir nas alturas, como vem acontecendo com as bolsas americanas. Os investidores de lá já começaram a se dar conta disso.
“Mantendo as taxas de juros assim baixas, acabamos criando bolhas mesmo sem perceber.”
É o que alerta o bilionário Carl Icahn sobre a política monetária do Banco Central americano. Para ele, o estouro dessa bolha é inevitável
os 24 países, 14 – mais da metade – estão em sinal vermelho, acima dos 90%. Outros 5 já entraram no amarelo.
A média do grupo todo é 93,69%, como podemos ver no gráfico.
Sabe quais são os países com relação mais baixa? Rússia, Grécia, Brasil... países já em crise, que sofrerão ainda mais quando a bolha mundial estourar.
E falta pouco.
É como disse o megainvestidor Marc Faber no último dia 10 de junho, em evento organizado pela Empiricus no Hotel Unique, em São Paulo.
“Com o mercado de ações num nível tão alto, só há uma direção possível: PARA BAIXO.”
Foi assim na década de 1930. Está se repetindo agora.
A farra da liquidez – com Bancos Centrais jorrando dinheiro nas economias e taxas de juros baixíssimas –, em vez de promover o crescimento, só fez inflar os ativos de mais risco.
Durante a Grande Depressão, o estouro da bolha se deu em 1937, como vimos no gráfico.
Já a atual continua inflando, com as bolsas mundiais atingindo diariamente novas máximas, enquanto as economias mais desenvolvidas do Planeta crescem a taxas abaixo da média histórica.
Mas, e no Brasil, como seremos afetados?
O problema por aqui tende a se agravar já neste mês.
Você sabe, as agências de risco estão avaliando o nosso rating, isto é, a nossa classificação de risco.
Você se sentiria confortável em emprestar dinheiro para alguém com problemas financeiros?
Pois é, os investidores estrangeiros também não.
De certa forma, o mercado já percebeu que a situação brasileira piorou bastante. Nossa Bolsa opera atualmente em níveis mais baixos, já precificando essa piora.
Só que as agências de classificação de risco estão prestes a oficializar a queda no rating.
Pior. Mais do que nos rebaixar, elas poderão ainda dar um viés negativo para as próximas avaliações.
Poderemos enfrentar tudo isso já nos próximos seis meses.
Não há como evitar, chega um momento em que é preciso fazer o “Acerto de Contas”.
Este acerto começa agora, e seu desfecho poderá culminar numa Grande Guerra.
Portanto, apertem os cintos. Os próximos meses – e talvez anos – serão especiais para seus investimentos, sua construção de patrimônio, sua evolução profissional e para seu convívio familiar.
Você pode se preparar desde já para o seguinte quadro:
1. Forte desvalorização do real, com o dólar caminhando para R$ 4,00
2. BRexit: redução do rating soberano brasileiro para nível inferior ao grau de investimento e possível saída dos BRICs
3. Aumento dos juros de mercado em títulos brasileiros
4. Forte queda das ações
5. Aumento destacado do desemprego
6. Queda de salários e piora dos indicadores de distribuição de renda.
Escrito por Felipe Miranda
A Crise internacional de agora tem um único precedente na História: a Grande Depressão de 1929.
Naquela ocasião, foi preciso uma Guerra Mundial para retomar a dinâmica de crescimento.
Desde 2008, os Bancos Centrais já gastaram mais de US$ 12 trilhões para evitar a recessão, quantia superior ao que foi empregado durante toda a Segunda Guerra...
Veja a seguir por que 6 das principais agências do mundo divulgaram alerta sobre o risco de conflito bélico eminente
Você se vê diante do caixa eletrônico, mas não tem certeza se os saques serão permitidos.
Ainda que pegue o dinheiro, há grande chance de não conseguir no mercado os mantimentos básicos.
Sua família aguarda em casa, aflita...
Caro leitor,
O cenário abaixo lhe parece distante da realidade atual?
- Falta de alimentos;
- Conta corrente bloqueada e limite de saques;
- Racionamento de energia, combustível e água;
- Hiperinflação e desemprego crescente...
Infelizmente, estamos trilhando o caminho de uma crise global de proporções bélicas.
Nas próximas linhas, vou lhe demonstrar, apenas com fatos e dados concretos, por que a reunião de cada um desses elementos está muito mais próxima do que você imagina.
A argumentação deixará claro como o mundo se tornou uma grande bomba-relógio, prestes a explodir.
Deixe-me começar por referências contundentes...
A China vive atualmente um período de grande instabilidade política e econômica. Em 2014, seus gastos militares atingiram US$ 130 bilhões. Para este ano, está previsto aumento de dois dígitos nesse valor, enquanto a sua economia desacelera, e avança em seu menor ritmo em 20 anos.
Enquanto isso, a Rússia, que tem investido 10% de seu PIB em armamentos, sofre sanções comerciais de EUA e Europa e enfrentará este ano uma recessão da ordem de -3,4%.
A economia russa também é forte dependente do petróleo, cujos preços vêm sendo sustentados em níveis historicamente baixos, alimentando instabilidade geopolítica entre Rússia e Ucrânia, no Oriente Médio e no Golfo do México (EUA).
Imagine se, por exemplo, a China cumprir a ameaça de invadir as ilhas do Japão, atual aliado dos norte-americanos...
Basta apenas uma faísca...
Hoje, EUA, Japão e Europa são aliados.
Do outro lado, temos China, Rússia, Coréia do Norte...
E o Brasil, de que lado ficaria?
É possível que você tenha achado este alerta absurdo em primeiro momento.
Não o culpo por isso...
Passei por algo semelhante em julho de 2014, quando formulei o vídeo de O Fim do Brasil alertando para a disparada do dólar, a falência da indústria, a recessão econômica, a destruição da Petrobras, o aumento do desemprego e vários outros pontos chamados de “terroristas” à época, mas que hoje parecem óbvios aos profetas a posteriori.
Também foi assim quando meses atrás lancei uma nova tese: 10 Anos de Recessão, chamando atenção para os desequilíbrios globais e, dentre outros fatores, a bolha chinesa.
Hoje há um consenso de que chegaremos a 2018 com um PIB equivalente ao de 2013 – e com uma renda per capta cerca de 5% inferior à observada cinco anos antes.
Considerando o crescimento da população da ordem de 1% ao ano, havemos de crescer 2% anualmente para chegar a 2023 com rigorosamente a mesma renda per capita daquela observada 10 anos antes.
Ou seja, sem reformas, já temos uma década perdida.
Você já imaginou os impactos de uma sanção comercial de EUA e Europa à fragilizada economia brasileira?
Ou, no outro caso, de retaliações diretas impostas pela China, nosso maior parceiro comercial?
Talvez, ainda pior: pensou na possibilidade de ver alguns de seus familiares se alistando?
Pois deveria.
Convenhamos, uma forma nada convencional de sustentar um mercado em alta.
Já os EUA estão apenas aguardando seu Banco Central subir a taxa de juros, o que fatalmente afetará o fluxo de dólares por todo o Planeta.
Sei que as consequências dessa crise iminente serão bastante dolorosas – particularmente para a economia brasileira, que está fragilizada –, mas nada disso se compara ao cenário que vou descrever agora.
Apenas peço que você esteja ciente dos riscos a que está exposto.
Não estou dizendo que, necessariamente, a reconciliação de 2015 com 2008 ensejará uma Terceira Guerra Mundial. Chamo a atenção, porém, para a gravidade e a complexidade do contexto político e econômico atual.
Quando acontecer, se acontecer, não será pego de calças curtas.
O tempo está fechando, bem à sua frente...
Na dúvida se vai chover ou não, você sairia de casa sem guarda-chuva?
Dependendo da nebulosidade, sairia de casa?
Portanto, peço apenas que leia esta mensagem até o final para ficar ciente dos riscos a que está exposto.
Trata-se da possibilidade de um futuro preocupante, que infelizmente já começa a se delinear.
inco Milhões de Motivos que Justificam uma Guerra para a China
Nela, a agência de notícias de Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, enfatiza a maior atenção de bases militares no mar do Sul e as relações armamentistas crescentes com Sudão, Iemen e Paquistão.
O exército norte-americano está se posicionando estrategicamente como se o Planeta fosse um inocente tabuleiro de WAR.
O problema?
Os russos discordam desse movimento.
Rússia avisa que haverá retaliação se EUA colocarem armamentos em suas fronteiras.
“Se os EUA colocarem seu arsenal militar com tanques, artilharias e outros equipamentos pesados em países do leste europeu e no mar báltico, este será o ato de guerra mais agressivo que o Pentágono e a OTAN realizaram desde a Guerra Fria”
Yuri Yakubov, ministro de defesa da Rússia
“Não restará à Rússia qualquer opção a não ser deslocar exército e recursos para as fronteiras” , complementou o ministro.
Por sua vez, o colunista Paul B. Farrell, do MarketWatch, é ainda mais enfático.
Para ele, a Terceira Guerra está, sim, cada vez mais perto.
“Enquanto a população só quer saber qual é o próximo aparelho eletrônico que irá comprar, os generais do Pentágono já estão se preparando para a WWIII.”
MarketWatch
E o repórter do The Wall Street Journal, Dion Nissenbaum, garante
“Hackers chineses já entraram nos computadores da Casa Branca, nos planos de defesa e em milhões de segredos nos arquivos norte-americanos.”
Wall Street Journal
Observe que não estamos falando de teorias da conspiração de grupos radicais, mas, sim, de algumas das principais mentes e agências de informação do mundo: Bloomberg, Reuteurs, MarketWatch, ABC News, The Wall Street Journal, George Soros, o próprio ministro de defesa da Rússia...
Tenho total liberdade para seguir a minha consciência, dizendo o que observo sem qualquer censura. E posso garantir:
Uma crise econômica mundial é iminente. Quanto mais ela tardar a chegar, piores serão as consequências para todo o Planeta, sob sério risco de as Grandes Guerras voltarem à pauta dos países.
É o que costuma acontecer quando a humanidade chega a impasses extremos. E, caso ainda não tenha percebido, nós já estamos em meio a um impasse.
A Origem do Impasse
Para enfrentar a Crise de 2008, o Fed reduziu as taxas de juros a praticamente zero e injetou dinheiro na economia.
Sob juros zerados, com muito dinheiro disponível e sem alternativas de investimentos na economia geral – que cresce pouco –, só resta aos investidores comprar coisas mais arriscadas como ações e outros papéis menos conservadores.
Aí o valor dos ativos de risco tende a subir nas alturas, como vem acontecendo com as bolsas americanas. Os investidores de lá já começaram a se dar conta disso.
“Mantendo as taxas de juros assim baixas, acabamos criando bolhas mesmo sem perceber.”
É o que alerta o bilionário Carl Icahn sobre a política monetária do Banco Central americano. Para ele, o estouro dessa bolha é inevitável
os 24 países, 14 – mais da metade – estão em sinal vermelho, acima dos 90%. Outros 5 já entraram no amarelo.
A média do grupo todo é 93,69%, como podemos ver no gráfico.
Sabe quais são os países com relação mais baixa? Rússia, Grécia, Brasil... países já em crise, que sofrerão ainda mais quando a bolha mundial estourar.
E falta pouco.
É como disse o megainvestidor Marc Faber no último dia 10 de junho, em evento organizado pela Empiricus no Hotel Unique, em São Paulo.
“Com o mercado de ações num nível tão alto, só há uma direção possível: PARA BAIXO.”
Foi assim na década de 1930. Está se repetindo agora.
A farra da liquidez – com Bancos Centrais jorrando dinheiro nas economias e taxas de juros baixíssimas –, em vez de promover o crescimento, só fez inflar os ativos de mais risco.
Durante a Grande Depressão, o estouro da bolha se deu em 1937, como vimos no gráfico.
Já a atual continua inflando, com as bolsas mundiais atingindo diariamente novas máximas, enquanto as economias mais desenvolvidas do Planeta crescem a taxas abaixo da média histórica.
Mas, e no Brasil, como seremos afetados?
O problema por aqui tende a se agravar já neste mês.
Você sabe, as agências de risco estão avaliando o nosso rating, isto é, a nossa classificação de risco.
Você se sentiria confortável em emprestar dinheiro para alguém com problemas financeiros?
Pois é, os investidores estrangeiros também não.
De certa forma, o mercado já percebeu que a situação brasileira piorou bastante. Nossa Bolsa opera atualmente em níveis mais baixos, já precificando essa piora.
Só que as agências de classificação de risco estão prestes a oficializar a queda no rating.
Pior. Mais do que nos rebaixar, elas poderão ainda dar um viés negativo para as próximas avaliações.
Poderemos enfrentar tudo isso já nos próximos seis meses.
Não há como evitar, chega um momento em que é preciso fazer o “Acerto de Contas”.
Este acerto começa agora, e seu desfecho poderá culminar numa Grande Guerra.
Portanto, apertem os cintos. Os próximos meses – e talvez anos – serão especiais para seus investimentos, sua construção de patrimônio, sua evolução profissional e para seu convívio familiar.
Você pode se preparar desde já para o seguinte quadro:
1. Forte desvalorização do real, com o dólar caminhando para R$ 4,00
2. BRexit: redução do rating soberano brasileiro para nível inferior ao grau de investimento e possível saída dos BRICs
3. Aumento dos juros de mercado em títulos brasileiros
4. Forte queda das ações
5. Aumento destacado do desemprego
6. Queda de salários e piora dos indicadores de distribuição de renda.
Escrito por Felipe Miranda